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Teoria da Psicanálise

Atualizado: 21 de fev. de 2022

Os princípios básicos desta teoria desenvolvida por Freud estariam sintetizados nas três principais obras publicadas pelo neurologista: “Interpretação dos Sonhos” (1899), “Psicopatologia da Vida Cotidiana” (1904), e “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade” (1905).




Em suma, o estudo de Freud representa a chamada “teoria geral da personalidade”, que consiste num método de psicoterapia. Para que haja o correto entendimento dos processos mentais a partir da ótica da psicanálise, é necessário distinguir os três níveis de consciência do ser humano: Consciente: é o estado em que sabemos (temos consciência) daquilo que pensamos, sentimentos, falamos e fazemos. São todas as ideias que os indivíduos estão cientes de existir / pensar. Pré-consciente: é o estado das ideias que estão inconscientes, mas que podem voltar a ser conscientes, caso haja o correto direcionamento da atenção dos indivíduos para elas. Os pensamentos que se encontram neste estado, por exemplo, podem ser percebidos a partir dos sonhos. Inconsciente: onde ficam guardados todos os desejos e ideias reprimidas, censuradas e inacessíveis ao estado consciente, mas que acabam por afetar os comportamentos e sentimentos dos indivíduos. Assim, a partir da observação, o psicanalista consegue identificar vestígios de traumas, desejos ou ideias que tenham sido reprimidas para o inconsciente do paciente e que, como consequência, provoquem distúrbios comportamentais e neuroses.

Formação da Inconsciência

Ainda de acordo com a Teoria da Psicanálise de Freud, o inconsciente humano é subdividido em três elementos que auxiliam no equilíbrio e regulação do comportamento do indivíduo. Id: onde se encontram os instintos e pulsões relacionados ao prazer, como os desejos inconscientemente carnais, materiais e sexuais, por exemplo. Ego: caracteriza a personalidade de cada indivíduo, agindo como o equilíbrio do Id (princípios dos prazeres inconscientes) e do superego (as regras morais que limitam a extravagância do Id). Superego: monitora a mente humana, mantendo-a sempre alerta aos princípios da moral, evitando que ocorram desvios exagerados em direção ao Id.

 
 
 

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